A teoria do iceberg é uma técnica narrativa elaborada pelo escritor americano Ernest Hemingway, que pode ajudar na criação de histórias de ficção. Quando jovem, Ernest Hemingway foi jornalista no jornal The Kansas City Star. Com o trabalho no jornal Hemingway aprendeu a escrever sobre eventos mais imediatos, mais cotidianos, e que não exigiam muito contexto e interpretação para serem entendidos. Quando resolveu se tornar um escritor, Hemingway manteve esse estilo minimalista, concentrando-se nos elementos superficiais sem discutir profundamente sentimentos e ações dos personagens de suas histórias. Mas, engana-se quem pensa que as histórias dele são superficiais como ele quer fazer parecer… Então, sabemos que Hemingway iniciou sua carreira como escritor ainda jovem e os primeiros passos rumo ao seu sucesso foram dados no jornal The Kansas City Star, onde trabalhou antes de voluntariar-se como motorista na Primeira Guerra Mundial. ...
A Revolução dos Bichos Em A Revolução dos Bichos de 1945 o inglês George Orwell traça um paralelo entre a degeneração da política na sociedade humana e animais em rebelião numa fazenda. Os proprietários humanos de uma determinada fazenda são expulsos em um golpe organizado pelos porcos Napoleão e Bola de Neve. No início da Revolução, todos os animais são considerados iguais, e todos os símbolos da época da dominação humana são demonizados. Porém, com o tempo, o grupo de porcos liderados por Napoleão acaba se tornando autoritário e mudando as regras estabelecidas em benefício próprio, de modo que a lei é Todos os animais são iguais, mas, uns são mais iguais que os outros… Essa situação é uma clara referência à traição de comunistas pro Stalin que se voltaram contra aqueles que supostamente eram seus aliados também comunistas. A Revolução dos Bichos retrata uma sociedade distópica que satiriza a Rússia soviética de Stalin capturando o clima ...
(J. C. Peu) Ao correr para garantir um lugar sentado no trem para Japeri, pensava apenas em ir para casa sentado, descansando, nada mais me ocorria. Da Central do Brasil até a estação de Comendador Soares em Nova Iguaçu, para onde me dirigia, são aproximadamente 60 minutos, e mesmo num sábado á tarde, o movimento de pessoas é bastante intenso. Consegui sentar e, logo que a voz um pouco metalizada do homem do auto-falante anunciou que aquele trem, parado na plataforma 8 linha H, era o próximo com destino a Japeri, todos os lugares vagos foram ocupados como num passe de mágica. Uma mulher, com não mais de 30 anos de idade, acompanhada de seu namorado e outro rapaz que, entendi depois, era seu sobrinho, sentou-se ao meu lado. O trem já estava lotado. Não havia lugar para os 3 viajarem sentados. O namorado ficou em pé na sua frente, enq...
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