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Mostrando postagens de dezembro, 2011

UM CURTA-METRAGEM POÉTICO

(Dhiogo Caetano) Pseudônimo : Muso Lírico    Nunca tive medo...  Expressionismo constante. Quantas palavras de amor. Um cubismo invariável. Enfim, no meu caminho o surrealismo. Métricas, ritmos, rimas, imagens e poemas. Concretismo em meio a paradoxo, prosopopéia, anáfora, aliteração. Um haicai em assonância, paranomásia, onomatopéia e paralelismo. Poema e movimento catacrese, eufemismo e por aí vai... Futurismo irônico, sob efeito elipse com uma forte hipérbole dos versos em gradação. Dístico do dadaísmo que narro. Tercetos, quartetos, sexteto, septilha, oitava, nona e décima emoção poematizada. Formas fixas, mas com chaves antropofagicamente poéticas. Natureza, escultura, amor, morte... Enfim a semana de arte moderna. Minha amada em versos regulares, livres e brancos. Aqui nasce o antitradicionalismo através da comparação. Também sinto o movimento do humor que metaforicamente recito ao léu. Liberdade de criação e expressão, metonicamente preciso falar. Há uma aproximação entre a lín

Pedido de Desculpas

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Por alguns problemas pessoais não pude postar a parte final do capítulo dois de "Causa Mortis", mas estou corrigindo a falha. Espero que gostem. J. C. Peu

CÉLEBRE PASSADO FUTURO

(Dhiogo Caetano)  Por anos vivi em Uruana. Nasce e lá  me criei. Por isso sou goiano, uruanense: olá o sotaque. Ruas estreitas onde posso avista as carroças e carroções. Minha pequena cidade, a terra que nos alimenta. Em um passeio poético o encontro de Dona Ana e o rio Uru. Eternamente Uruana. A nossa volta a natura, uma magia que paralisa o trabalho. Vem de Uruana, de suas grandes festas de setembro o tradicional cultivo da melancia. Com desejo de agradecer, que venho a escrever, sobre esta terra que tudo que planta dá. De Uruana trago os produtos da terra, que ora te ofereço. Desta cultura agrária a emoção do homem do campo, que planta e colhe com suas próprias mãos, os frutos que esta santa terra nos há de contemplar. Pequena cidade, mas a capital nacional da melancia. Ta vendo as casinhas da avenida, nelas a história e um passado futuro. Aqui fui feliz, simples e goiano. Hoje sou artista, historiador, professor e escritor. Uruana é  apenas uma imagem grava na memória. Mas sinto

Num Banco de Ônibus

(J.C. Peu) Olho para os carros Plantados no chão. Sinto os pneus Penetrarem O asfalto. O trânsito parado, Um garoto correndo, Assalto.

Agnela... Em conflito...

(Dhiogo Caetano) Escolhi o pecado... Encolheste-me! Em mim mesma... Aprisionada! Subjugada! Nego o meu ser! Já não sei quem sou... Será que tenho vida? Vida... Penso que existo... Mas em outras dimensões e existências. Corro de olhos fechados. Nada quero ver! Quero fugir de todos e de tudo... De mim mesma... Escolhi o pecado... Devora-me! Mas com quem, irei confessar? Se nada existe! Correr é  o melhor a fazer! Esconder de mim mesma. De todos! Na agonia morrerei. Mas há  vida? Já estou morta? Nada sei e nada saberei... Esconda-me daquele santo! Divino simplesmente divino.   Símbolo do amor... Mas o que é  amar? Que sou eu? Estou escondida no nada de um tudo a minha volta. Finjo estar viva... Em um mundo só me... Esqueço que escolhi o pecado! Nego o santo, divino, amor... Não sei quem sou eu!